Além da já reconhecida predisposição genética para a dependência, outros fatores podem estar associados: ansiedade, angústia, insegurança, fácil acesso ao álcool e condições culturais. Uma questão importante, seria a dependência de um ente ou familiar não apenas afeta o organismo de quem adquire o vício, mas também seu comportamento, impactando negativamente seu convívio em sociedade.O dependente passa pelo estágio da negação, ou seja, resiste ao fato de sê-lo. Cabe aos familiares e amigos ajudarem-no a aceitar a dependência e convencê-lo da necessidade de ajuda.
Como combater?
• Aprenda a dizer “não” quando drogas lhe são oferecidas;
• Procure ajuda ou a companhia de amigos ou da família quando a vontade de consumir álcool ou drogas está muito forte;
• Busque novos interesses e atividades de lazer;
• Pratique atividades físicas;
• Faça novas amizades;
• Mude de cidade, escola ou local de trabalho, caso seja necessário.
Estudar e conhecer o comportamento do dependente e de quem o acompanha é muito importante. Isso ajuda na busca de atitudes eficazes para o dia a dia, colaborando para a recuperação.”
O Ministério da Saúde recomenda às pessoas que necessitam de tratamento no SUS devido ao abuso de álcool e outras drogas, que busquem as Unidades Básicas de Saúde (UBS), os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas III (CAPS AD). O atendimento conta com equipes multiprofissionais compostas por médico psiquiatra, clínico geral, psicólogos, dentre outros.
Fonte:
Dr. José Renato de Vasconcelos Holanda Filho, Médico da Família e Comunidade (CRM: 38.180 | RQE: 26.577)
Ministério da Saúde: https://bvsms.saude.gov.br/20-02-dia-nacional-de-combate-as-drogas-e-ao-alcoolismo/