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Dia Internacional da Epilepsia

De acordo com a Médica Neurologista da Rede Metropolitana Dra. Luiza Satie Tazo (CRM-PR: 15425 | RQE: 10103): “A Epilepsia, convulsão, crises convulsivas ou ataques epilépticos, sempre fizeram parte da história da humanidade e já foi chamada de “Doença Sagrada”.

Ao longo dos séculos foi associada a “doenças divinas ou possessões demoníacas” e alguns povos antigos a consideravam como “contagiosa ou associada à loucura”.
Por este motivo até hoje as pessoas portadoras de Epilepsia sofrem algum grau de preconceito. Se isso ainda acontece é porque há falta de informações.

Embora a Epilepsia possa se apresentar com mudanças comportamentais transitórias e possa coexistir num mesmo paciente com doenças psiquiátricas ou sequelas de lesões cerebrais, ela faz parte da vida de muitos cidadãos comuns e produtivos. Podemos citar alguns nomes conhecidos que tiveram Epilepsia: Vincent van Gogh, um dos mais prestigiados pintores da história; Joana D’Arc, heroína da Guerra dos Cem Anos; o grande escritor Machado de Assis, um dos criadores da crônica no país e um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras; Napoleão Bonaparte, imperador francês;D. Pedro I, imperador do Brasil; Sócrates, filósofo; Prince, cantor, e outros.
Epilepsia é um termo usado pela medicina para crise convulsivas que se repetem, sem fator desencadeante. As crises acontecem quando os impulsos elétricos se tornam anormais e excessivos, e desencadeiam desde abalos musculares em alguns segmentos do corpo, perda momentânea da consciência, como um “desligamento” até quedas violentas, perda da consciência e movimentos incontroláveis de mãos, boca, face ou pernas; alguns pacientes podem ainda se ferir, morder a língua, perder urina ou fezes durante as crises.

– Em primeiro lugar mantenha a calma e peça ajuda;
– Coloque a pessoa em posição e local seguros, afastando-a de objetos, como: óculos, pedaços de vidro; ou fogo, por exemplo, que possam causar lesões;
– Não tente conter seus movimentos; também não é preciso colocar nenhum objeto na boca ou puxar a língua;
– Proteja as vias aéreas, virando a pessoa de lado e mantendo a cabeça em posição mais alta que o corpo; solte cintos, gravatas ou roupas que estejam apertando;
– Se não for alguém do seu convívio, procure descobrir alguma identificação, pois às vezes a vítima pode ter algum cartão que informe sobre a doença (própria Epilepsia ou Diabetes), e chame o SAMU;
– Caso seja um familiar que já vem sendo tratado regularmente, se a crise durar mais de cinco minutos, ligue para o SAMU (192) para levar a pessoa para um hospital o mais rápido possível.”

Fonte:
Dra. Luiza Satie Tazo – Médica Neurologista (CRM-PR: 15425 | RQE: 10103)

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